domingo, abril 29, 2012

Braga, Dezembro oito



Trovas e Serenatas + Manuel Beleza (M.B. jazz trio) + Fátima Neto (Pólen) + Ana Gomes + Tertúlia Bairradina interpretam «Apocalipse XII» de l.mano, adapt. do "fado à Ria" de L.Mano e do "Apocalipse" de S. João (inauguração do retábulo "Salve Regina, do pintor Óscar Casares, no altar-mor da cripta da Basílica do Sameiro)

No princípio, era o texto de S. João dito pelo actor Fernando Soares (CTVS)

---------------------------------------------------------- 


Apocalipse 12





(A Mulher e o Menino) 1Depois, apareceu um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de Sol, tendo a Lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. 2Estava grávida, com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
3Apareceu, então, outro sinal no céu: um grande dragão de fogo com sete cabeças e dez chifres. e sobre as cabeças, sete diademas. A sua cauda varreu a terça parte das estrelas e lançou-as sobre a terra; deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, preparando-se para lhe devorar o filho, logo que ele nascesse. 5Ela deu à luz um Filho, um varão que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. E o filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. 6Então a Mulher fugiu para o deserto, onde tinha um lugar preparado por Deus, para ali ser alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.

(Miguel e o Dragão) 7Travou-se, então, uma batalha no céu: Miguel e seus anjos pelejavam contra o Dragão e este pelejava também, juntamente com os seus anjos. 8Mas não prevaleceram, e não houve mais lugar no Céu para eles. 9O grande Dragão, a antiga Serpente - a que chamam também Diabo e Satanás - o sedutor de toda a humanidade, foi precipitado na terra; juntamente com os seus anjos. 10E ouvi uma voz forte clamar no Céu:
«Eis que chegou o tempo da salvação,
o poder e o Reino do nosso Deus
e do poder do Seu Cristo!
Porque o acusador dos nossos irmãos,
o que os acusava diante de Deus, dia e noite, foi derrubado;
11Eles venceram-no, pelo sangue do Cordeiro
e pelo testemunho da sua palavra
porque desprezaram as suas vidas até ao ponto de aceitarem a morte.
12Alegrai-vos, pois, ó céus, e vós que neles habitais!
Ai dos que vivem na terra e no mar,
porque o Demónio caiu sobre vós com grande furor,
sabendo que já lhe resta pouco tempo.»
(O Dragão contra a Mulher ) 13Quando o Dragão se viu precipitado na terra, lançou-se na perseguição da Mulher que tinha dado à luz um Menino. 14Mas à Mulher foram dadas as duas asas da águia real, a fim de voar para o seu refúgio, no deserto, onde , longe da Serpente, será alimentada por um tempo, tempos e metade de um tempo. 15Então a Serpente lançou da boca como que um rio de água, atrás da Mulher, a fim de a arrastar na corrente. 16A terra, porém, veio em socorro da Mulher: abrindo a sua boca, a terra engoliu o rio que saíra da boca do Dragão. 17Furioso contra a Mulher, o Dragão foi fazer guerra contra o resto da sua descendência, os quais guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus. 18E fiquei de pé sobre a areia do mar.

S. João (evangelista)

terça-feira, março 24, 2009

Aveiro, Março vinte e um

anima(se)ssão da entrega dos diplomas aos finalistas do ISCIA - Aveiro
(Centro de Exposições e Congressos de Aveiro)

terça-feira, março 21, 2006

serenatas...

itinerâncias: Coimbra, Lisboa, Porto, Braga, Angra do Heroísmo, Boston, New Bedford, Newark, Providence, Guaratuba, Antonina, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Paris, Lyon, Luxembourg, Stuttgart, Bruxelas, Antwerpen, Liége, Zilina, Bratislava, Budapest, Cô, Bodo, Monte Gordo, Sevilha, Barcelona

http://myspace.com/trovaseserenatas
http://ilike.com/artist/trovaseserenatas

Serenatas/concertos:
934.450.384
lmano67@gmail.com


Cuidável! Eles andem aí...

os trovadores...

Paulo Valente
De Lyon, na longínqua Gália, voou para os lados de Pombal após os anos doirados da fase Aveirense, dedicados a fundar e ajudar aos primeiros passos das tunas Rial e Universitária de Aveiro. O Trovas , a poética, a música, as aves da natureza, a natureza das aves, o Sporting e uma Flor estão sempre no coração…

Zé Carlos
Viola
Natural dos areais de Santo Tirso, viajou até aos areais de Aveiro e lá ficou, seduzido pelas ares da Ria, pelos ovos moles e pelas Tricanas da Beira-Mar. Presença da primeira hora nas tunas Rial e Universitária de Aveiro. Com o Trovas e o Sporting no coração, ainda não lhe deu para compôr, preferindo dedicar-se à escrita…

Ernesto Garrelhas
Guitarra portuguesa
Filho das planuras da Gafanha da Nazaré, embalado pelas ondas da Ria, foi até Aveiro a tempo de ajudar na construção das primeiras tunas académicas, seguindo viajem em companhia da Tertúlia Bairradina do fado de Coimbra. A vida sem música, política, Sporting, aventuras na Ria, convívios na Bairrada… não faz sentido!

L. Mano
Guitarra portuguesa e compositor
Viu a Luz de Santo Tirso, percorreu Paredes e foi ver Aveiro com "saudades do futuro". Achou-se junto à Ria de Guitarra, com alegres confrarias, tunas, tricanas, canudos e ovos moles. Regressado aos frios ares do Norte, com a benção de S. Gonçalo da Beira-Mar, é ainda e sempre no Trovas que os fogos da verve e da musa se espalham. O Trovas é lugar de eterno retorno - movimento perpétuo!



Profissionalmente, os elementos do grupo consomem os dias, a existência, o viç(i)o nas mais diversas actividades mas isso não é especialmente relevante para o projecto musical em si… em lá, em B flat ou noutro tom qualquer…

manifesto artístico

Amigos antes de mais, sentem a música como uma forma espontânea de artesanato. Nas manifestações tradicionais da música popular, do fado, das baladas e barcarolas da Ria de Aveiro bebem a inspiração e o sentimento de um povo, de uma terra que se fez ao mar. Unidos num espírito de busca da verdadeira raíz da cultura e valores Lusos, dão-lhe expressão e interpretação próprias, sem o espartilho demasiado rígido de algumas formas instituídas.
As fontes são trovas, são menestréis e jograis, são cantigas de amigo, são fados e baladas, líricas mal-fadadas, lendas e narrativas, tradições castiças, vinho bom, broa de lavrador, toalhas de linho bordadas à mão, lenços de namorados, moliceiros pintados, amores imaginados.
Serenata! O momento mágico… a noite - dedicatória em verso-palavra à alma que atenta escuta disponível, de espírito simples e límpido... como uma criança. A alma sensível a uma certa saudade de momentos nem vividos, pessoas por conhecer, tradições já perdidas, ambientes abandonados à voracidade do progresso, do século; Saudade de músicas não compostas, amores jamais vividos, versos apenas ditos, do tempo que se nos foge...
O mais... são violas e guitarras, vozes e alma! De Aveiro para toda a Portugalidade…
Serenata, Trova e… Liberdade!